A Jornada da Luma (o processo de coaching individual)

Fundamentado em 4 pilares que são: o comprometimento, a metodologia, aplicação das técnicas e ferramentas, o processo de coaching pode ser descrito como treinamento para você performar com sucesso na sua Vida.

As sessões podem ser tanto presenciais como on-line. Um processo de coaching normalmente tem 12 sessões semanais, podendo se estender um pouco a depender do andamento. No atendimento a adolescentes menores de idade, algumas sessões contam com a participação dos pais.

Mas para dar certo, é muito importante que você, adolescente, esteja empenhado e comprometido com o coaching, e principalmente queira buscar um melhor desempenho para atingir seu objetivo.

Meu trabalho é baseado no código de ética profissional do Coaching, que garante credibilidade ao processo e o respeito ao cliente coachee.

A Jornada

Na Jornada da Luma estão contidos três conceitos nos quais acredito, que complementam a metodologia de coaching da SBCoaching, a qual utilizamos como modelo.

Temos como premissa a aplicação de CNV (comunicação não violenta) em todas as nossas ações, além de um processo baseado na essência da gestão de projetos e no enfoque da ideia de fontes internas de motivação da Teoria de Autodeterminação de Edward L. Deci e Richard M. Ryan.

Unindo esses três conceitos, com a metodologia e ferramentas de coaching pessoal, é possível viver com menos estresse e ser Feliz, para assim aproveitar a melhor fase da vida plenamente e de forma saudável!

Jornada da Luma

 

MOTIVAÇÃO

Motivação com fonte interna, segundo Deci e Ryan, está agrupada em dois aspectos:

  1. motivação intrínseca, que parte de 3 necessidades humanas:  sentir-se competente para a realizar a tarefa, vivenciar autonomia de forma a ter o controle dos próprios comportamentos e objetivos e perceber sua ligação com o grupo ou com a própria tarefa (senso de pertencimento ou propósito). A motivação intrínseca só pode ser mantida quando sentimos que essas 3 necessidades estão satisfeitas.
  2. motivação extrínseca, importante quando há exigência de se executar comportamentos, não pela satisfação inerente de realizá-los, mas por um resultado a parte.

Quando o indivíduo é incentivado a internalizar essas motivações extrínsecas, elas tornam-se mais poderosas.

Assim, educadores devem incentivar a autonomia dos seus educandos através de envolvimento volitivo (voluntário), e eliminar coerção e controle, atuando como mentor ou guia em vez de ser aquele que detém todo o saber.

O incentivo a competência pode ser feito através de tarefas que dão acesso ao indivíduo à novas habilidades, mas não são fáceis demais.

Por fim, o sentimento de ligação pode ser construído com respeito à individualidade, reconhecimento do esforço e valorização das ações praticadas por cada membro do grupo.

CNV

Assuma a responsabilidade pelo seu sentimento!

Não tome o sentimento ou julgamento dos outros como verdadeiro, é apenas uma opinião do outro baseada nos sentimentos dele, um único ponto de vista.

Em vez de se ofender, procure compreender o sentimento alheio, ajude o outro a entender seu sentimento e identificar sua necessidade através da empatia, ou seja, concentre-se plenamente sua atenção na mensagem da outra pessoa.

Não faça nada que não seja por prazer! Substitua “eu tenho que fazer”, por “eu escolho fazer…..por que…” e veja o que acontece.

1 -Relacione tudo o que você “acha que tem que fazer”, qualquer atividade que deteste, mas faz assim mesmo, pois percebe que não tem escolha;

2- Então reconheça claramente para si mesmo que está fazendo tais tarefas por que escolheu fazê-las, coloque a palavra “escolho fazer” na frente de cada item;

3- Depois que você reconheceu que escolheu fazer cada atividade da lista, complete as frases escrevendo a intenção pela qual escolheu fazê-las. Se não houver razão nenhuma para realizar uma tarefa, é por que ela é mesmo desnecessária ou pode ser delegada!

GESTÃO DE PROJETOS

Segundo o guia PMBok, as três principais características de um projeto são:

1- ser temporário, ou seja, ter começo, meio e fim determinados;

2- criar entregas exclusivas, únicas e direcionadas a um objetivo.

3- É de elaboração progressiva, desenvolvido por etapas.

Assim, entendemos que o Coaching é um projeto com todas as suas características aplicáveis podendo então ser organizado conforme as áreas de conhecimento da gestão de projetos:

1-INTEGRAÇÃO – compromisso entre coach, coachee e responsáveis: processo de coaching

2-ESCOPO – definição do objetivo do coaching e ações para atingi-lo

3-TEMPO – quando o objetivo será atingido? cronograma de ações

4-CUSTO – haverá custo envolvido no atingimento do objetivo? Como será resolvido? Quem patrocinará o processo?

5-QUALIDADE – ciclo PDCA – definir indicadores de que o objetivo está sendo atingido (como você saberá que teve êxito?) | avaliações periódicas do processo de coaching.

6-RECURSOS HUMANOS – há necessidade de envolvr outros especialistas para o atingimento do objetivo? Quem são os mentores do coachee, quem ele admira e por que?

7-COMUNICAÇÕES –  determinação de como será o feedback na execução das tarefas semanais do coaching?

Quem deverá ser informado? sobre quais aspectos? o Coaching é um processo sigiloso entre coach e coachee, portanto a comunicação deve estar alinhada entre coach,  coachee e com os responsáveis para não criar expectativas que não poderão ser atingidas.

8-RISCOS – quais são os riscos de se atingir ou não o objetivo especificado.

9-AQUISIÇÕES – o que o coachee precisará adquirir para atingir seu objetivo? Conhecimentos, habilidades, comportamentos, etc.

10-“STAKEHOLDERS” – quem são as pessoas impactadas pelas pelo processo de coaching?

ROTEIRO DE SESSÕES

autoconhecimento 0 SESSÃO Contrato, explicações do processo, etc. – INTEGRAÇÃO, CUSTOS – autonomia
1 SESSÃO Assessment – talentos, forças competencias – ESCOPO
2 SESSÃO Sabotadores
3 SESSÃO Contexto do coachee, ambiente, identificação dos STAKEHOLDERS – identificar senso de pertencimento
4 SESSÃO Sábio – trabalhar e fortalecer – comportamentos, DISC
planejamento 5 SESSÃO definição do objetivo – ESCOPO
6 SESSÃO objetivo – ganhos e perdas – se conseguir, e se não conseguir? RISCOS
7 SESSÃO definição de ações a serem realizadas CUSTO, RH, AQUISIÇÕES
Execução, monitoramento e controle 8 a 10 SESSÃO definição dos indicadores – QUALIDADE 
11 SESSÃO administração do TEMPO
12 a 14 SESSÃO trabalhar e monitorar ações – corrigir rota se necessário
15 SESSÃO ENCERRAMENTO

Algumas referências bibliográficas

CLARK, T. Business Model You: o modelo de negócios pessoal, 1ª ed. 2ª reimpressão, Rio de Janeiro: Alta Books, 2013.

GOLEMAN, D. Foco – A atenção e seu papel fundamental para o sucesso, 1ª edição, Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2013.

TOUGH, P. Como ajudar as crianças a aprenderem, 1ª edição, Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2016.

ROSENBERG, B. M. Comunicação não violenta, 4ª edição, São Paulo: Editora Ágora, 2003.

PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK_), 4ª ed. PMI, Pensilvânia, 2008.