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Perseverança e o segredo do sucesso

Perseverança e o segredo do sucesso

A palavra perseverar pode nos remeter a algo difícil de alcançar, a uma jornada longa, talvez até inacabável, mas é justamente esse o segredo para se manter o rumo e chegar aonde se quer chegar.

Aquelas escolhas de vida que são importantes de fato, aquelas que mudam nossa rota, que nos transformam, normalmente são decisões que a gente toma para iniciar um caminho que na maioria das vezes, é longo. Construir uma carreira, um relacionamento, morar em outra cidade ou país, sair da casa dos pais, começar a trabalhar, são resoluções relevantes, mas não necessariamente fáceis de se alcançar. Requerem persistência e propósito.

Acredito muito no autoconhecimento na adolescência. Nessa fase tomamos tantas decisões de impacto futuro, mas muitas vezes não temos as informações necessárias para tanto e acabamos nos guiando por vontades alheias, moda, influências etc.

Nessas situações fica difícil perseverar, pois muitas vezes percebemos cedo ou tarde que a escolha foi equivocada. Devemos então fazer o exercício de buscar o caminho certo a seguir, aquele que está de acordo com a nossa pessoa, com nossos valores, nossas características, com a vida que nós queremos buscar. Aquele caminho autêntico, que faz sentido!

Nessa jornada, muitas vezes passaremos por dificuldades e ficaremos com a sensação de fracasso. Então vem aquela vontade de desistir. Aí podemos escolher entre jogar a toalha, ou continuar buscando aquilo que se deseja, seja com desvios de rota, seja refazendo o caminho, mas nunca se entregando.

Parece clichê, mas não podemos esquecer que a beleza da vida está justamente no percurso tortuoso, e por conta das dificuldades, das incertezas, dos erros vamos forjando nosso caráter e nossos comportamentos.

Num post que fiz há um tempo, escrevi que “o carvão é o diamante que perseverou” …

Então deixo aqui essa metáfora como reflexão para você. Em que estado estão os carvões da sua vida? Quais são aqueles que se tornarão diamantes?

Estamos criando adultos infantis, onde fica a adolescência?

Estamos criando adultos infantis, onde fica a adolescência?

Como se sabe, adolescência é uma fase da nossa vida onde não somos nem crianças, nem adultos.

Somos adolescentes!

Trata-se de uma fase intermediária relativamente recente na sociedade, cujo conceito surgiu no século XIX, porém ainda pouco estudado e até pouco tempo ignorado, se pensarmos que no início do século XX – e até hoje em certas regiões do Brasil mais afastadas da vida urbana – jovens de 14, 15 anos se casavam, trabalhavam e tinham filhos.

Hoje, ao contrário do que ocorria naqueles tempos, observamos muitas vezes a infantilização do adolescente, ou a extensão da infância e jovens com 18 anos, atingem a maioridade ainda imaturos para assumir as responsabilidades da vida adulta.

Será que aquele indivíduo está preparado pra vida adulta e pra tomar todas as decisões da sua própria vida?

Teoricamente, mudou a chave lá no dia dos 17 anos, 365 dias, 23 horas e 59 segundos, e virou adulto, não é? É assim?

Então, a gente sabe que não é! Sabemos também que com 18 anos só somos adultos na certidão de nascimento, mas não na maturidade, na vivência, na sabedoria.

Espera-se que dali para a frente o jovem comece a ser adulto, mas por que dali pra trás ele também não pode começar a ser adulto?

Vamos esperar nossos filhos terem 18 anos para que eles virem independentes, para que eles tenham autonomia, e para que eles saibam fazer as coisas como se espera de um adulto?

Não dá para jogar nossos filhos na vida sem ensiná-los como é que é a vida.

E isso acontece demais. Especialmente aqueles pais superprotetores, que querem tornar a vida dos filhos mais fácil, muitas vezes porque tiveram vidas difíceis, tiveram infâncias e adolescências difíceis, e aí desejam tornar a vida mais fácil para seus filhos.

Mas será que isso é o ideal? Será que isso é bom para eles (filhos)? Ou será que vai torná-los adultos frágeis e despreparados?

Adultos que não sabem “se virar”, que não sabem sofrer uma consequência, ou uma frustração, que não aprenderam a lidar com essas situações, com o inesperado, com o imprevisto…com o infortúnio.

Vamos começar a usar o período da adolescência para treinar nossos filhos na vida adulta, sem infantilizá-los, e sem esperar deles atitudes adultas. Vamos esperar que eles adolesçam, ou seja, transponham da infância para a maturidade com leveza, com orientação, com compreensão!

Comparação: será que nossa referência está correta?

Comparação: será que nossa referência está correta?

Uma situação corriqueira desde sempre na nossa vida é a comparação. Nós medimos tudo, e para isso precisamos de uma referência. Comparar notas, beleza, de estética, até sucesso ou fracasso é comum, especialmente entre adolescentes, mas será que a referência usada é a correta?

Em algum momento da vida escolar você deve ter verificado suas notas em relação a dos seus amigos. Essa é clássica, não é? Mas vamos parar para refletir um pouco sobre medir desempenho.

Quando estamos comparando desempenho, seja escolar, estético, financeiro, ou qualquer outro, precisamos de indicadores que nos guiem como base de medida e, também, de um ponto de partida anterior que nos sirva como “régua”. Ao nos compararmos com outra pessoa, estamos usando como base um elemento completamente diferente, sobre o qual não temos controle algum. Sendo assim, a base de comparação é equivocada.

O “pulo do gato” é que, para sabermos com certeza se nosso desempenho está melhor ou pior, precisamos nos comparar conosco mesmo. Só assim teremos uma métrica controlável e compatível com a comparação de fato. Só assim é possível saber se as atitudes que tive para obter um resultado estão eficazes ou não.

Ao nos compararmos com os outros estamos, lá no fundo, sendo influenciados por alguma crença limitante interna. Se comparar com outras pessoas, é saber como é que você está em relação a elas. Sendo assim, você está precisando de uma referência externa para embasar o seu desempenho.

E é aí que começa a distorção, porque, como no caso das notas, o outro tem uma forma de aprender diferente, tem uma forma de assimilar o conteúdo diferente, passa por situações pessoais totalmente distintas da sua. Então os critérios de comparação nem se encaixam, não é?

Por isso que quando a gente compara uma nota, ou um desempenho qualquer, você está na verdade, competindo.

Você deve comparar seu desempenho com você mesmo. Porque esses são os critérios que vão fornecer o embasamento para que você, de fato, tenha uma comparação verdadeira. Com o seu modo de aprender com a sua forma de estudar com os seus problemas dentro da sua casa, com a forma como você pensa e reflete sobre as situações, como você enxerga o mundo porque isso sim interfere no seu desempenho. Esses são os critérios de comparação. Sobre os quais você pode atuar para melhorar.

Inclusive em relação ao outro (como numa competição esportiva, por exemplo). Porque o outro também pode estar fazendo um movimento de melhora.

Daí, no dia da prova que você estudou muito, estava indo super bem, participou das aulas, você teve aquela dor de barriga, aquela sensação de torção que você não consegue nem pensar. Não vai fazer uma prova boa, não é?

Em comparação, o outro que estava ali na “flauta”, fazendo esforço nenhum, está de boa porque já acha que repetiu de ano, não está preocupado. Esse aluno vai bem, pois está com a cabeça tranquila.

E aí? Cadê a comparação?

Não tem comparação.

Então vamos combinar: A partir de hoje, você vai fazer um favor para si mesmo e vai parar de querer se comparar com os amigos, você pode querer saber a nota do amigo. Claro que pode. Para quê? Para comemorar com eles, foi uma nota boa ou para ajudar ele, acolher ele, se ele tirou uma nota ruim. A partir de agora passe você a se comparar consigo mesmo. Se avaliar e entender a causa do seu resultado para poder performar da próxima vez.

Se hoje eu fui mal? Por que que eu fui mal? Pare. Pense, o que houve? O que que aconteceu que não deu certo? O que eu posso fazer de diferente para melhorar na próxima?

Pais autoritários geram filhos inseguros

Pais autoritários geram filhos inseguros

Vou começar separando o conceito de “autoritário” e autoridade.
Uma atitude autoritária pressupõe uma imposição sem argumentação. Já quem tem autoridade não precisa impor nada, pois a “obediência” vem pelo franco respeito, adquirido pela confiança. A juventude atual quer ser respeitada enquanto indivíduo, e quando esse respeito é de mão dupla, seja tanto de filho para responsáveis como de responsáveis para os filhos, o jovem se sente ouvido e acolhido nas suas necessidades, tornando a relação pai e filho coesa e genuína. Como consequência, temos um adolescente que cresce seguro, sabendo que tem apoio incondicional.
Porém pais autoritários, muito restritivos, acabam por se distanciar de seus filhos que não sentem confiança em dividir seus problemas ou dúvidas por medo de uma punição ou reprimenda.
Aqui, parto do princípio de que estamos considerando pais mentalmente saudáveis, que amam seus filhos, e buscam o bem deles dentro daquilo que acreditam e das referências familiares e culturais de cada um. O que ocorre é que por trás de um responsável autoritário existe um indivíduo inseguro, com medo de “errar”, com medo de que seu filho “se perca”. Esse pai ou mãe severo(a) acaba por limitar a conduta do filho dentro daquilo que lhe é habitual. Daí se o filho tem outras ideias, outros valores, esses pais tendem a restringir a conduta do filho para eles atuarem no “conhecido”. Isso gera um ciclo de inseguranças, tanto nos pais como nos filhos, que se sentem sem suporte. E aí, de fato esses filhos podem “se perder”.
Esses pais precisam entender que nossos filhos não são extensões da gente. Eles são seres humanos individuais. Claro, criados por nós, segundo os nossos princípios, valores, segundo a nossa cultura familiar. Mas são essencialmente pessoas independentes, que tem gostos independentes, tem pensamentos diferentes, e vontades próprias.
Existe uma linha muito tênue, só que muito importante, entre a insegurança dos pais, quando o filho começa a demonstrar uma atitude, onde seu pensamento não converge com o pensamento do pai ou da mãe, e a orientação de conduta que de fato precisa ser ensinada.
Porque o filho está sendo criado. Então a nossa importância enquanto pais é orientá-los, mas sem impor atitudes preestabelecidas. A imposição gera insegurança neles (o medo de fazer errado, de não ser aceito etc.), só que a imposição é uma insegurança nossa! É um paradoxo que pode ter consequências terríveis quando esse jovem, por exemplo, vai procurar aceitação em amizades insalubres.
Nós pais não precisamos ser autoritários para ter autoridade. Precisamos é ouvir as aflições dos nossos filhos, seus erros ou descuidos sem julgamento, entendendo que eles estão aprendendo e nos aprendizados sim, erramos! Nos atrapalhamos… Nós passamos por isso! Aí, pode ser que você pense: “Ah, mas quando meu pai falava eu baixava a cabeça e obedecia!”.
Sim! Fizemos isso, todos nós. Então te pergunto: se você tivesse a opção de poder contar suas besteiras para seu pai, sem receios, sabendo que ele te ajudaria a entender a situação, a enxergar onde você errou, e a pensar em soluções, qual das atitudes você iria preferir que ele tivesse?

Um caminho a seguir

Um caminho a seguir

um caminho a seguir - incerteza dos paisSe está perdido, não sabe por onde começar ou para que lado ir, saiba que você não é único. Redes sociais, mídia, exposição tomam tempo e revelam a vida como queremos que a vejam, mas também podem nos deixar solitários nas questões do dia-a-dia, por mais amigos que tenhamos.

Em jovens, a necessidade de posicionamento diário pode exercer uma pressão ainda maior do que já sofrem pela própria época da vida.

A urgência, sensações a flor da pele, percepção de que ninguém o entende já são cargas suficientes para gerar estresse. Somem-se a essas o vestibular, a pressão dos estudos, do pós-escola, do primeiro emprego e relacionamentos, etc.

Saber onde se quer chegar, ter apoio e ferramentas de suporte fazem toda a diferença no desempenho e bem-estar desse jovem. O Coaching pode ajudar, com técnicas cientificamente comprovadas, metodologia e ferramentas que conduzirão o jovem a definir e atingir seus objetivos de forma madura e tranquila, empoderando-o e tornando-o um indivíduo com mente saudável para trilhar seu caminho rumo a maioridade com autonomia, responsabilidade e sucesso.